Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

TERRA MOLHADA

PROMESSA DE FRUTOS MADUROS, DE ABUNDANTES COLHEITAS... BÊNÇÃO DAS PRIMEIRAS CHUVAS DE VERÃO... DOCE PERFUME DE TERRA MOLHADA...

TERRA MOLHADA

PROMESSA DE FRUTOS MADUROS, DE ABUNDANTES COLHEITAS... BÊNÇÃO DAS PRIMEIRAS CHUVAS DE VERÃO... DOCE PERFUME DE TERRA MOLHADA...

PERCURSOS DE PRAZER -II...

Vezes sem conta te percorro e mesmo assim às vezes me perco, porque em cada viagem, me pareces diferente, qual estrada ainda não memorizada…

Cada viagem é como se fosse uma primeira caminhada, quase nunca coincidente com a rota programada: umas vezes são as curvas, que me parecem diferentes ou mais acentuadas, outras é o espaço em que me movo, que me parece renovado.

E parecendo-me diferente o caminho, ainda que o não seja de todo, nem sempre consigo acertar a passada: às vezes corro demais, alargo demasiado o passo, outras vezes distraio-me com a beleza da paisagem e vejo-me ultrapassado…

Mas o combinado foi que corresse-mos lado a lado e se outras formas não houver de acertarmos o passo, poderemos sempre recorrer aos tântricos ensinamentos – que quem cozinha depressa come mal cozinhado…

Há também algumas vezes, em que a bússola natural me indica um “Norte” errado: quero estar a montante (do teu sorriso) e afinal já estou a jusante e em pleno Paraíso…

É então, que qual ponteiro frenético me ponho à procura do teu magnético  “Norte” - não porque pense lá parar, mas porque só ele me permitirá calcular as coordenadas previamente combinadas, ou então improvisar se for isso o que mais te agradar…

Mas têm sido raros os desnortes e mais os sincronismos, poucos os despistes ou as falsas partidas e muitas (foram e hão-de ser) as provas superadas!

 

(06-09-2008)

2 comentários

Comentar post