O MINISTRO AMBIDESTRO OU... SINISTRO?
Livrem-nos deste ministro
Ainda por cima sinistro
Porque sinistras e erradas
Foram as pistolas compradas
Para os destros polícias
Engano que fez as delícias
Dos criativos cartoonistas
Dos atentos humoristas
Ao menos com as suas piadas
Parecem-nos menos pesadas
As governamentais asneiras
E as solidárias cavaqueiras
Que mesmo usando o veto
O autor é circunspecto
Prefere a retórica acrítica
À verticalidade política
Que a todos prometeu
Porém depressa esqueceu
Mas voltando ao ministro
Não sei se o único sinistro
No mais que destro Executivo
Anda o País apreensivo
Porque o homem não atina
Nem interrompe a rotina
Toda feita de enganos
E se ele erra nós pagamos
Às vezes caro demais
Às vezes cedo demais
Já são asneiras demais
Já errou tempo demais
Tardam medidas essenciais!
("...e o burro sou eu?")
(31-08-2008)