DE CAMBALHOTA EM CAMBALHOTA... ATERRO EM ALCOCHETE OU "ME ENTERRO" NA OTA?
Pudesse eu ter
A arte e o saber
Tivesse eu à mão
O velho caldeirão
E o livro do segredo
E juro que sem medo
Seguramente faria
A necessária magia
Para em zurro
Que é voz do burro
Transformar as bacoradas
Do Ministro das calinadas
Destituído de decência
Que me mói a paciência
Enquanto me surripia
Com maquiavélica magia
Tudo o que tenho e não tenho
E porque a arte e o engenho
De tão inesperados
Nos deixam desarmados
Lá vai ele debitando
Enquanto eu vou ficando
Impotente e revoltado
Cada vez mais roubado
(Pudesse eu ter
O velho caldeirão
E o livro do segredo)
Ou então que diabo
Um valente cajado...
(06-08-2008)