PORTO DE ABRIGO
No sopé do teu ventre
Venço o quase impubescente
Triângulo das Bermudas
Ou quando te desnudas
De ti simplesmente
E aporto finalmente
Das colinas a montante
Onde me acolhi ofegante
Jorra a luz dos teus olhos
Iluminando os escolhos
Por onde naveguei
E a jusante rumei
Até chegar aqui
Ao epicentro de ti
Ao teu porto de abrigo
Onde já não corro perigo
E onde até descobri
Que afinal não morri