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TERRA MOLHADA

PROMESSA DE FRUTOS MADUROS, DE ABUNDANTES COLHEITAS... BÊNÇÃO DAS PRIMEIRAS CHUVAS DE VERÃO... DOCE PERFUME DE TERRA MOLHADA...

TERRA MOLHADA

PROMESSA DE FRUTOS MADUROS, DE ABUNDANTES COLHEITAS... BÊNÇÃO DAS PRIMEIRAS CHUVAS DE VERÃO... DOCE PERFUME DE TERRA MOLHADA...

TETRAEDRO DE FOGO...

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Nos teus olhos a negação

Pode ser percalço

Porém vou no encalço

E em reflexa reacção

Transformo o teu não

Onde adivinho indecisão

Em lenta degustação

Em deleitada fruição

Ainda contida

Mas agora consentida

Progressão

Palpação

Avaliação

E na clara percepção

Da tua palpitação

Diagnostico e prescrevo

A medicação

Porque o não

Nunca foi mesmo opção

Prolongamos a contenção

Do tântrico momento

Num século de fruição.

Até à ignição

À explosão

À combustão

Um minuto mil um milhão

Precedem a exaustão

Ou não

Porque a todo o momento

O reacendimento

Pode ocorrer

Se activo permanecer

O triângulo de fogo

(Tu e eu combustível 

Eu e tu comburente

E calor de nós dois)

Só haverá epílogo

Quando um dos dois

Aceitar o depois

Isto se não acontecer

Que entre o querer e o poder

Inesperada

Incontrolada

A triangular combustão

Vire tetraédrica reacção

Que nem o mútuo querer

Seja capaz de conter

(E sendo assim

O teu sim

Ou teu não

O meu não 

Ou o meu sim

Deixam de ser opção)


Uma abordagem poética  sobre a definição conceptual da química do fogo (a minha 'costela' de formador na prevenção de incêndios...).