Uma coisa é aquele tipo de construção que por vezes fazemos no nosso imaginário para um percurso possível relativamente à nossa vida, outra bem diferente é a probabilidade ou a possibilidade mesmo remota de que o mesmo se possa vir a concretizar.
A imaginação é talvez uma segunda forma de viver e ao contrário dos vários tipos de vida em comum que nos podem ocorrer, esta é sempre muito pessoal. A regra, é quase sempre mantê-la no nosso baú das "coisas secretas" que apenas em momentos muito especiais nos atrevemos a visitar.
Há noites assim, em que as estrelas nos desassossegam. As que vemos sem poder tocar e aquelas em que tocamos e onde por vezes mergulhamos - que há estrelas assim, com mar, onde podemos ir e voltar, mergulhar, viver e morrer sem deixar de respirar. Estrelas que nunca deixaremos de amar...